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O Dia de Finados

A Igreja Católica Apostólica Romana celebra de modo especial dia 02 de novembro o dia de Finados. Desde o século II já existiam alguns cristãos que intercediam pelas almas dos que morreram. A partir do século XI os papas silvestres II, João XVII E Leão IX decretaram á toda comunidade católica que tivesse um dia para dedicação aos mortos, porém apenas no século XIII foi instituído o dia 2 de novembro a ser comemorado oficialmente esta data ,por ocasião do dia 1° ser o dia de todos os santos. Na sagrada escritura ocorre alguns eventos aonde se constata essa prática, o livro de Tobias 12, 12 Jó 1,18-20 ; Mateus 12,32 e Macabéus 12,43-46.

A Igreja Católica é solidária, sensível, madura e prudentemente convicta de que Deus eleva as almas dos justos para o céu. Ocorre então aquilo que Nosso Senhor Jesus Cristo pronuncia na Sagrada Escritura: muitos são chamados mais poucos são os escolhidos, os que se fazem ser escolhidos Deus assegura á vida feliz e a sua memória será lembrada para sempre e jamais será esquecido pelo santo corpo místico de Cristo que por sua vez é a igreja.

A Igreja celebra a vida de todos aqueles que morreram marcados pelo sinal da fé, que viveram as exigências do batismo, que disseram sim ao chamado de Deus, á estes a Igreja reserva um lugar de grande importância em sua liturgia diária. O dia de finados de modo particular é também o dia em que a Igreja reconhece o poder salvífico, soberano e misericordioso de nosso Senhor Jesus Cristo. É santo e salutar recordarmos de orarmos pelos falecidos que se encontram no purgatório. O purgatório é o estado intermediário e temporário para aquelas almas que não conseguiram redimir-se inteiramente na vida terrena. A Igreja terrestre desde os tempos prime-vos da religião cristã venerou com grande piedade a memória dos santos defuntos. (CIC, 958).

Aquele que em Cristo confiar a sua vida jamais será atingido pelo poder da morte, mas se tornará uma nova criatura e se revestirá com as vestes das núpcias celestes. A Igreja triunfante na terra, espera confiante o dia da glória do Senhor e com ela a ressureição daqueles que estão guardados nas moradas do céu, por isso ela não cessa de interceder e entoar ações de graças a Deus por todas as almas que estão no purgatório. A vida dos homens neste mundo é como o reflexo de um relâmpago, rápida e passageira e está marcada por tribulações e alegrias enquanto viver condicionada a fragilidades do pecado.

Afirma Santo Agostinho: A Igreja tomou para si o encargo de orar por todos aqueles que morreram dentro da comunhão cristã e Católica, ainda que ela não conheça os nomes de [todos os seus defuntos], ela os inclui em uma comemoração geral. Desta forma aqueles que não têm pais, filhos ou outros parentes para auxilia-lo por meio das orações, são amparados pelo sufrágio desta piedosa mãe comum. Perguntemo-nos, então porque aqueles que enterraram o Rei Saul e o seu filho Jônatas foram louvados, por executarem uma obra de misericórdia, e abençoados pelo Rei Davi? Portanto, orando por aqueles que tiveram de alguma forma o seu ciclo de vida finalizado, a Igreja continua a exercer o seu perfil Missionária, confirmando os seus fiéis na fé e aguardando o dia da ressureição, que virá para os justos e injusto.

Evidentemente a Igreja Católica não eleva as suas orações a aquelas almas que estão no céu ou a aquelas que estão no inferno, pois ambas as realidades são estados permanentes, por um lado as almas que estão no céu não carecem das orações da igreja por já se encontrarem glorificadas, no entanto as que estão no inferno necessitam de orações, mas as suas necessidades são insaciáveis, estão impossibilitados de receber qualquer ajuda que possa consola-las. As suas escolhas por tais condições designarão suas sentenças, e foi marcado irrevogavelmente o seu fim último.

Fontes: Catecismo da Igreja Católica (CIC)

LIVRO: O Cuidado Devido aos Mortos - Santo Agostinho

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